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29 de janeiro de 2011

Rolos do Mar Morto


Rolos do mar Morto é o nome que se tem dado a uma coleção de manuscritos (e alguns fragmentos de manuscritos) muitos antigos escrito em hebraico, aramaico, e grego. Estes pergaminhos foram encontrados em várias cavernas das estéreis colinas do deserto da Judéia, ao oeste do mar Morto. Eles representam a descoberta arqueológica mais sensacional e mais importante de nossa época. Mas da terça parte deles são livros do Antigo Testamento, e são pelo menos 1.000 anos mais antigos que os primeiros manuscritos do Antigo Testamento até agora conhecidos. Incontáveis livros e milhares de artigos eruditos têm sido escrito sobre esses manuscritos guardados em forma de rolos, embora muitos desses rolos não tenham sido ainda estudados nem traduzidos. A descoberta dos pergaminhos comessou em 1947, quando um jovem pastor árabe sentiu falta de uma de suas cabras. Enquanto a buscava em um dos encarpados vales dos arredores, lançou uma pedra dentro de uma das cavernas da ladeira, e ouviu que lhe pareceu o som de uma vasilha de barro se quebrando. O jovem pastor chamou seu ajudante, e os dois entraram na caverna, onde encontraram alguns jarros de cerâmica de 63 a 74 centímetros de altura, e aproximadamente 25 centímetros de largura. Dentro das vasilhas de barro, encontraram alguns objetos que pareciam múmias em miniaturas. Porém, os objetos eram na verdade rolos de couro que estavam envolvidos em pedaços quadrados de telas de linho, e coberto com uma substância resinosa parecido com o breu, possivelmente procedente do mar Morto. Com a vaga idéia de que tinham descoberto “antikas”, algo que poderia rende-lhes dinheiro, dividiram entre se os rolos e partiram para Belém, onde localizaram um negociante de antiguidades e lhe ofereceram os rolos por 30 libras esterlinas. O negociante de antiguidades não quis compra-los. Depois disto eles se dirigiram para Jerusalém, onde após, regatearem por várias semanas, venderam quatro dos rolos a Athanásio Samuel, o arcebispo do mosteiro sírio ortodoxo de São Marcos, e outros três deles a E. L. Sukenik, um professor de arqueologia na universidade hebraica de Jerusalém. Os pastores árabes revelaram a localização da caverna onde haviam encontrado os pergaminhos, mais a guerra entre árabes e judeus impossibilitou a investigação científica até fevereiro de 1949, depois foram feitas escavações no local, no transcurso de três semanas encontraram aproximadamente 800 fragmentos de rolos, pertencentes a aproximadamente 75 diferentes rolos de couro. O que mais impressionou os escavadores foi o lugar onde se copiavam os manuscritos, ou sala para escrever, de 13 por 4 metros. Ali estava as ruínas de uma mesa estreita de alvenaria de cinco metros de comprimento, e duas mesas menores, assim como também um banco comprido, aderido a parede. Nos escombros espalhados no piso dessa sala havia três tinteiros, um dos tinteiros continha um resíduo de tinta seca, feita de carvão e de goma. Perto dali havia uma bacia dupla para lavar as mãos, possivelmente usada para lavagens cerimoniais, antes e depois do trabalho com os manuscritos sagrados.                                     

Foram inspecionadas 37 cavernas em Qumran durante 1952, e se constatou que continham vasilhas de barro; onze delas também continham material manuscrito. Na caverna II foram encontrados fragmentos bíblicos e apócrifos, entre os quais estavam uma porção dos livros dos jubileus e um documento em aramaico que descrevia a nova Jerusalém. Na cova III foram encontradas 274 porções de manuscritos, e dois rolos de cobre. Na cova IV foram encontrados mais de 400 manuscritos e quase 100.000 fragmentos, que variavam em tamanho desde o de uma unha de polegar até o de uma folha de papel ofício. Em conjunto foram encontrados nessas onze covas os restos de mais de 500 diferentes manuscritos ou grandes porções de manuscritos, assim como também milhares de fragmentos. Quase um terço dos manuscritos são livros do Antigo Testamento; os demais são comentário de alguns livros do AT, livros apócrifos, livros sapienciais, hinos e salmos, liturgias, obras teológicas e obras relacionadas com as pessoas que viveram em Qumran e copiaram os rolos. Há manuscritos e fragmentos de manuscritos de todos os livros do Antigo Testamento, exceto do livro de Ester. Deduz-se pela quantidade de cópias encontradas de cada livro que os mais populares desses eram Isaias, Salmos, Deuteronômio e Gênesis. Estes livros estavam escritos em rolos de couro. Alguns foram escritos em papiro, e um em cobre. Os mais importantes e melhores preservados de todos esses manuscritos, foram achados pelos jovens pastores na caverna I. Os quatros adquiridos pelo mosteiros de São Marcos foram: O Manual de disciplina; O Comentário de Habacuque; O Rolo de Isaias; O qual está escrito em dezessete folhas de pergaminho, unidas mediante as costuras de seus extremos, formando um rolo de 7,5 metros de comprimento e 26 centímetro de altura. Este é o maior e melhor conservado de todos os rolos, e está de acordo em quase todos os sentidos com nossos textos hebraicos tradicionais, usados inclusive, na versão que serviu de base á nossa Edição Contemporânea (1990).                                                        
Os outros três rolos que foram adquiridos pelo o professor E. L. Sukenik, foram: A Guerra dos filhos da luz contra os filhos das trevas; Os Salmos de ação de graças; e um segundo rolo do livro de Isaias; Do qual os 37 primeiros capítulos estão gravemente desintegrados, mas os capítulos 38 ao 66 estão em condições aceitáveis.                         

Jesus está voltando! Ele te ama e te chama vem!

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