A maioria dos "experts" consideram que as ruínas dessas cidades, se é que por acaso existe alguma ruína, estão submergidas sobre as águas opacas, e pouco profundas do mar Morto, ao sul da península de Lisam. Josefo declara que o mar Morto se entendia desde Jericó até Zoar. O historiador cristão do quarto século, Eusébio, confirma a declaração de Josefo e acrescenta que havia uma guarnição romana no lugar. Também o mapa de mosaicos encontrado em uma igreja grega de Medeba, que data do século quinto ou sexto, situa Zoar no ângulo sudeste do mar Morto. Localização de Sodoma, de Gomorra, e de Zoar. Esta expedição encontrou a ruína de uma Zoar dos períodos árabes e bizantino. Mas os membros da expedição deduziram que o local ocupado pela Zoar mais antiga, tinha submergido devido a subida constante do mar Morto. Jabel Usdum (monte Sodoma), que é uma montanha de sal cristalino de oito quilômetros de comprimento e 91 metros de altura, ao longo da costa sudeste do mar Morto, é denominada assim tendo-se como base a crença de que Sodoma estava localizada perto dali. Das ruínas de Sodoma e Gomorra comenta o Dr. Georg Adam Smith: Aqui ocorreu a cena do julgamento mais terrível do pecado humano. O resplendor de Sodoma e Gomorra se reflete ao longo da história das Escrituras. Esta é a pauta popular do juizo do pecado. A história é contada em Gênesis, é aplicada em Deuteronômio e em Lamentações, e por Amós, por Isaias, por Jeremias, por Ezequiel, e por Sofonias. Nosso Senhor, a emprega mais de uma vez, como ilustração do castigo com que ele ameaçava as cidades onde em vão se pregava a palavra, e sentimos que a chama queima nossa própria face (Mt 10:15; 11:24; Lc 10:12). Paulo, Pedro, e Judas fazem menção desse acontecimento. No Apocalípse a cidade é chamada espiritualmente Sodoma. Mesmo que o fulgor dessa catástrofe ainda queime, as ruínas que esse acontecimento deixou desapareceram.
