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29 de janeiro de 2011

Susã

Situada a 320 quilômetros a leste de Babilônia, era a capital da antiga Elão (Susiana), e e mais tarde foi a capital de inverno dos reis persas. Destacou-se como cenário de muitos acontecimentos bíblicos, nos tempos de Daniel, da rainha Ester, e do rei Assuero (Xerxes). Durante algumas escavações foi descoberto a fortaleza do palácio que o autor do livro de Ester chama "a cidadela de Sus". Entre as várias escavações que foram realizadas em Susã foram encontrados muitos achados importantes, dentre eles, três fragmentos de diorito negro "que, ao serem reunidos, formavam um impressionante monumento de Ester; redondo na parte de cima, de 2,26 metros de altura. Constatou-se que se tratava das leis de Hamurabi. Uns 282 estatutos escritos em 3.000 linhas. Desses estatutos 248 permanecem em muito bom estado de conservação. "As leis estavam precedidas por um longo prólogo no qual Hamurabi, honrava aos deuses do país, e se apresentava a se mesmo como um pastor e "um príncipe piedoso e temente a Deus", que fez com que a estrela fosse gravada, e colocada em um lugar público para que o forte não oprimisse ao débil, e para que a justiça prevalecesse no reino.
A descoberta do cilindro foi de extraordinária importância para toda a humanidade, mas especialmente para os eruditos da Bíblia. Em primeiro lugar o código era uma evidência que apoiava a autenticidade da lei de Mosés. Alguns críticos tinham afirmado que a arte da escritura e a ciência da lei, eram desconhecidos nesse período tão recuado da história. Mas aqui haviam evidência indiscutível de que elas eram bem conhecidas muitos séculos antes da época de Moisés. Em segundo lugar, há semelhanças, inclusive paralelos surpreendentes, entre partes dos estatutos de Hamurabi, e os de Moisés no livro da Aliança. Por exemplo, ao citar a lei por danos pessoais, o estatuto 206 de Hamurabi diz:
Se um homem fere a outro acidentalmente em uma briga, com uma pedra ou com seu punho, e este não morrer, mas cair de cama...aquele que o feriu o indenizará pelos dias em que ele ficou sem poder trabalhar, e providenciará a sua cura.
A lei de Moisés para a mesma ofensa diz:
Se dois homens brigarem e um ferir o outro com pedra ou com punho, e este não morrer, mas cair de cama, se ele tornar-se a levantar e andar fora sobre seu bordão, então aquele que o feriu será absolvido; somente pagará o tempo perdido, e o fará curar-se totalmente (Ex 21:18-19).
A semelhança entre este e vários outros estatutos deixou o caminho aberto para que alguns críticos eruditos propusessem a teoria de que as leis de Moisés na Bíblia foram em sua maioria derivada do código de Hamurabi. Todavia, depois de um exame mais cuidadoso, eles abandonaram essa teoria. Constataram também pelo resultado de outras pesquisas, que em tempos antigos haviam códigos de leis em vários países. Alguns desses, eram inclusive mais antigos, que o código de Hamurabi.
A lei de Moisés é muito superior ao código de Hamurabi, ou a qualquer outro dos antigos códigos de leis, devido seus critérios morais, sua insistência no motivo do amor, tanto a Deus como aos homens, sua exigência de um tratamento mais humanos para os escravos, sua maior valorização da vida humana, e sua maior consideração quanto a condição da mulher. Mas, basicamente a lei de Moisés é superior, porque se move em um alto plano moral e espiritual infinitamente superior a todos os demais códigos. Moisés ensinou sobre a relação do pecado na vida do homem, e sobre a responsabilidade do homem perante Deus com respeito a esse pecado. Esse é um fato que Hamurabi e outros legisladores não conseguiram compreender em absoluto. O código de Hamurabi, era exclusivamente civil, e criminal, enquanto a lei de Moisés era cerimonial, religiosa, e profundamente espiritual; chegando a ser sem igual nesses aspectos entre os códigos de leis de todos os tempos.

Jesus está voltando! Ele te ama e te chama vem!

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