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29 de janeiro de 2011

Ebla (Tell Madrik)


Ao noroeste da Síria, na metade do caminho entre o Egito e a Assíria, existe uma série de impressionantes pequenos montes. O mais impressionante dentre eles é conhecido como Tell Mardik, localizado a uns 48 quilômetros ao sul da moderna Alepo. Ebla foi uma florescente civilização semítica, suas artes prosperaram e seus artesãos foram muito conhecidos pela qualidade de seus trabalhos. Seu sistema educativo era muito avançado. Conservavam registro em sua própria língua em tabuinhas de barros, e estas eram guardadas em arquivos nas profundidades dos sótãos do palácio real. Tudo isto existiu mais de mil anos antes da brilhante civilização de Davi e Salomão. Em 1975, enquanto se escavava no palácio da cidade, o centro administrativo principal, encontraram as ruínas de um grande palácio real que tinha três andares, tendo florescido quatro gerações antes do nascimento de Abraão. Todavia, o que se tem achado até agora, veio iluminar grandemente muito dos aspectos da investigação no campo da história da antiguidade e da arqueologia Bíblica. O achado mais importante foram as tabuinhas; o número de tabuinhas que se tem desenterrado até agora é de quase 20.000. A maior parte delas é de grande tamanho. As que têm sido traduzidas informam a cerca da economia, da administração, da educação, da religião, do comércio e das conquistas de um grande império comercial que estava esquecido nas tradições históricas do oriente próximo. As tabuinhas de Ebla são consideradas as mais significativas, pois esclarecem a história antiga e os acontecimentos primitivos da Bíblia, mais que qualquer outra descoberta arqueológica ocorrida até hoje. Ao registrar o comércio, e os tratados de Ebla, as tabuinhas mencionam os nomes de centenas de lugares, entre os quais estão Urushalim (Jerusalém), Gaza, Laquis, Jope, Astarote, Megido, assim também como nomes de cidades a leste do Jordão. Uma tabuinha (a de número 1 860) menciona as cidades da planície na mesma ordem em que elas são citadas em Gênesis 14:2 (Sodoma ,Gomorra, Admá, Zeboim, Zoar), como cidades com as quais Ebla mantinha um grande intercâmbio. Esta era a primeira vez que os nomes desses lugares foram encontrados fora da Bíblia. Uma autoridade afirmou que este registro é anterior à grande catástrofe que envolveu Ló, porém muitos eruditos modernos consideram essa informação totalmente fictícia. A contribuição de Ebla à arqueologia e à geografia histórica, enriquece o cenário bíblico e o faz mais real, embora Ebla haja procedido de 400 a 1.000 anos ao Israel antigo. Essa cidade proporciona ao estudante da Bíblia, uma compreensão mais plena da vida e da época do mundo mediterrânico oriental do terceiro milênio a.C., e da civilização que formou parte da herança de Abraão.

Jesus está voltando! Ele te ama e te chama vem!

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